Por acaso, não tenho a humildade ruminosa dos escribas do templo que nos amancebam os dias em palavras. Sou apenas medíocre. E quanto ao mais, nas planícies singelas da calçada muda, interrogo, sem artifício, a minha inusitada passividade. Estou, por assim dizer, incluído numa "sociedade de consumo" que Baudrillard atempadamente descortinou. Mais, só se for o cartão de visita emoldurado em sensibilidades de mármore. O mármore aqui não inclui as "falésias" do sr. Jünger (podem procurar na net...). Talvez seja granito, apenas granito.
setembro 29, 2008
setembro 28, 2008
Ainda é hoje?
Ainda é hoje e com o sabor da cerveja na boca, mais uma vez, desenho a angústia de uma personagem em blogue. “Cuidado com os erros”, penso, ainda sem saber como (re)lembrar que a praia das palavras é coisa de todos os dias. Ainda (será?) hoje aprendi umas tantas e, sem passar na casa partida, estatelo-me na devassa diária de todos os livros. Uma merda para todos reflectirem. No “Câmara Clara” de hoje, um programa da RTP2 que de fugida vislumbro, a expensas da derrota dos verdes ontem (não há domingo desportivo que o valha), discute-se a leitura como objecto “programático”. Disforme, o domingo encerra-se no vácuo das interrupções dos participantes na lida. Parece que a senhora “ama os clássicos” e entretanto “programa” as leituras dos putos. Acabo a cerveja encurralado entre um pensamento virgem e uma viagem à casa de banho.
setembro 25, 2008
Os últimos
Por acaso a empresa RTP, num soslaio de putisse desmedida lá tentou açambarcar a Liga dos Últimos à inexistente RTPN. Saiu-lhe a fava (já sei que estavam à espera do tiro pela culatra), o programa não medrou, passou por vários horários e desmarcaram-no para misérias mais nocturnas. Nessas, eu estou sempre presente. Estou, como diz o sr. Cavaco “na prossecução dos objectivos” e nas limpezas étnicas, com ou sem vozes de protesto. Os discursos formais não me aliciam. A liga foi última em tudo e nisso bem melhor que os Contemporâneos e as hipocrisias do Chaves ou do Bush ou daquele perímetro não ultrapassável dos programas (novos?) do Herman(o). De peito feito, com ou sem borrachisse, denuncio a vitória do Visconde da Apúlia na dita liga, embora gostasse do Quim, um gajo de Cavez….
setembro 24, 2008
À bolina
De momento mantenho-me firme na leitura de livros. Outras descobertas raras assomam na vertigem do dia restante. É o trabalho. Até pensei em comprar um barquito para montar às peças. Um veleiro antigo, quem sabe, para adormecer a modorra nas garras da angústia que nos conduz em quotidiano ao mundo pastoso da “Ferreirinha”. Da TV, às tantas, descobrimos uma ilha. A porta fechada com janela para a meteorologia…
Perdidos
Perto da padaria, ia eu de bicicleta, encontrei o sr. Magalhães. Estava atordoado, por assim dizer, com tantas magalhisses que desbordavam dos cafés, na rua, na TV e “por todo o lado”, parece que é “um computador de andar na mão”, disse, antes de pedir, já dentro da padaria, um martini cerveja. Passei o martini e recordei o Magalhães da minha terra, amante de Carlsberg e amigo de cangostas e caminhos fora, com ou sem berg, irmão e filho de outros Magalhães, amigos dos altos e baixos como nós.
Chegado a casa o Magalhães espevita-se na janela da TV. Recordo o Fernão (de Magalhães) a calcorrear as cangostas do mundo, muitos anos atrás. Agora o Magalhães (o esquecido) é nome de computador. Um terço, parece, de cepa nossa. Para não variar.
Chegado a casa o Magalhães espevita-se na janela da TV. Recordo o Fernão (de Magalhães) a calcorrear as cangostas do mundo, muitos anos atrás. Agora o Magalhães (o esquecido) é nome de computador. Um terço, parece, de cepa nossa. Para não variar.
setembro 23, 2008
setembro 21, 2008
Das minhas cassetes: recordam-se?
The Cure: A strange day, LP "Pornography"(1982)
Em final de noite uma recordação, a anunciar o Outono que amarra inexoravelmente os nossos dias numa melancolia de cores únicas, com castanhas, dióspiros e folhas caídas, após um tinto alentejano suave. Aqui ao vivo, mas absolutamente actual?...
setembro 20, 2008
setembro 19, 2008
Monty Python - Olimpíadas de filosofia
Football
Para terminar, sem volta programada, com os posts sobre olimpíadas e futebol de cebolada.
setembro 18, 2008
A bigorna dos dias
A irrelevância deste espaço, já para não referir à cabeça a sua inutilidade, faz-se, por certo, de espasmos, reviravoltas e sem prazer nenhum, infortúnios. Serve o dito para reafirmar que as poesias que recebemos no balde não serão, quase nunca, bem albergadas. Ao monte dos nossos ossos inúteis, temos por costume e por afecto, juntar palavras. Depois (e só depois), vamos à padaria…comprar pão.
É o sistema
O sistema “governa-se”. O paradigma liberal ou neo-liberal anuncia o equilíbrio, sem intervenção, obviamente, do estado. Certamente que sim. Entretanto, no último ano, 3 ou 4 bancos de investimento (grandes) faliram, e agora uma seguradora está a prestes a cair da falésia. O estado Americano já tinha proporcionado uma rede e agora, parece, vai mesmo “investir” para que a coisa não “rebente” nas mãos. Sucede que esse mesmo estado não “faria” parte do “controlo”. Sucede que o dito, sem querer, lá terá que intervir, mesmo não sendo desejado(?). E na realidade fá-lo sempre que é necessário para acudir a esses “pobrezinhos”. Aos outros pobres, isso nunca: têm que desenvolver um conjunto de “competências” e “capacidades” para per si crescerem. A mesma falácia inerente a todos os proteccionismos, mas para alguns. Não tenho nada contra os bancos, apenas penso que são inúteis (como se verifica). O sistema não se auto-regula. Governa-se.
setembro 17, 2008
Ontem também tivemos coisas boas
Em primeiro lugar, salientar que o Sporting de há 15/20 anos (e anteriores), chegaria a Barcelona, faria uma exibição fabulosa e perderia o jogo (eis o Sporting). Hoje (ontem), chega a Barcelona cheio de tiques e, parece, estratégia(s) (e sem Vukcevic) não joga nada, deslumbra-se não se sabe bem com quê e perde.
Uma palavra para o “relatador” e o comentador de serviço, este último, uma alma capaz de expressões como um tal de “momento de recuperação alta”, encantados (sem o Barcelona jogar nada) com o “estádio”, o “Messi”, a “forma de jogar” e o “encontrão” parece que “ligeiro” e que resultou na grande penalidade. Uma miséria muito “nossa”.
Uma palavra para o “relatador” e o comentador de serviço, este último, uma alma capaz de expressões como um tal de “momento de recuperação alta”, encantados (sem o Barcelona jogar nada) com o “estádio”, o “Messi”, a “forma de jogar” e o “encontrão” parece que “ligeiro” e que resultou na grande penalidade. Uma miséria muito “nossa”.
setembro 15, 2008
Apetece-me logo beber milhões de cervejas...
Voltou o programa inóspito da Dona Fátima. Segunda-feira à noite (madrugada de terça), sem humor trilhado, recolhemos à consciência do “país que somos”. É preciso valorizar o “percurso” e os milhares de “excelências” que por aqui ruminam. A ciência e o ensino “lá está”, afiguram-se, de facto “uma questão importante”. Mais as percentagens. “Diga, diga, Sr. Dr.”, porque afinal o pensamento deve ser “sistémico” e “para pensar(?)”. Precisamos de um “salto qualitativo”. Desisti. Recordo apenas o erótico palavreado da Dona Fátima: “menos devagar mas está a penetrar”.
setembro 14, 2008
Aborreço-me assim
Cheguei afogado em suor à padaria. Fechada. À porta, em final de pão, comentava-se a Madonna (em Lisboa, ai tanto povo) e o CR7 (parece que o tipo criou um logo) Ronaldo. Temos por cá então a Madonna e é uma festa para as televisões, jornais e rádios (vá-se lá saber porquê). Isto ajuda a senhora a vender os seus discos e os seus espectáculos, em ciclo vicioso, numa altura em que Portugal tem uns 30 festivais por ano. A “estrela” da “cabala” vai entrar muda e sair calada. Um bocado mais abaixo e ao lado, na Madeira, o Sr. Cristiano quis receber a “bota” perto dos “seus”, disse, acrescentando que seria, igualmente, uma homenagem ao “pai”. Entrou mudo e saiu calado (para os seus – quanto ao pai não sei), falou apenas para alguns e para a caixinha da TV, com uma vaidade pacóvia e tinebre, já para não falar do “esquecimento” da sua origem. Falta aqui o “Homem Tarte”, na pessoa (secreta) de Homer Simpson (ainda não viram o episódio?), para lhes atirar com umas tartes à cara.
setembro 13, 2008
Bicicletas desportivas e de saúde
“Vou comprar uma bicicleta”, sonhei o ano passado. Sei-o, ainda, pelo registo num caderninho, que o confirma. Então, fui à selva das bicicletas e fiquei estarrecido com as possibilidades, os tipos, os preços. Por isso não arrisquei as perguntas: “tem bombas e óleo?”; “dão apoio às vítimas de insucesso ao crédito?”. Na padaria há o “pãozinho da saúde” ali, seriam as “bicicletas da saúde e desporto”, parece. Eu apenas queria uma bicicleta, digamos, para andar. Pronto.
Remediei-me com a memória de uma Vilar com pedaleira dupla (acho), de ferro e com bebedouro. Foi a minha segunda bicicleta. Às voltas, com voltas, ao bairro, fiz umas 200000. Agora, para comprar uma ginga temos que tirar um curso, com vários módulos, e entrar numa espécie de centro bicicletal. Fiquei aterrado. Vou ao Pingo Doce comprar uma das baratinhas, ou...
Remediei-me com a memória de uma Vilar com pedaleira dupla (acho), de ferro e com bebedouro. Foi a minha segunda bicicleta. Às voltas, com voltas, ao bairro, fiz umas 200000. Agora, para comprar uma ginga temos que tirar um curso, com vários módulos, e entrar numa espécie de centro bicicletal. Fiquei aterrado. Vou ao Pingo Doce comprar uma das baratinhas, ou...
setembro 11, 2008
O amanhecer da bola
O meu amigo Alfredo azougou-me a manhã com a manchete do Público onde se observava que “Portugal joga bem mas perde com a Dinamarca”, e da Bola “À antiga portuguesa”.
“Não se trata (apenas) de morrer na praia”- avançou, “é uma questão civilizacional e muito nossa”. “Como?”, perguntei, sem perceber nada. “Voltamos ao jogo como uma das nossas belas artes: bonito, singelo, envolvente, ilusório e, claro, de preferência sem balizas, com falhanços estrondosos à frente e atrás, já para não falar no azar e na injustiça. A coisa, enfim, não é nova, é velhinha de anos e anos.”
Ainda me deu para esboçar, num gesto imperceptível, não sei bem, uma resposta, mas Alfredo continuou de dedo em riste: “A passeata e o desdém não são para aqui chamados. O jogo, esse, tem 90 minutos e o “mestre” lá no banco é, oh, é um cientista com o pé gelado e sem ícones que lhe valham. Nos últimos dez minutos quando se está a ganhar esquecem-se os escrúpulos e a beleza… e aquela última substituição foi uma prenda de anos, que foi aquilo afinal?”Antes de sair ainda teve tempo para me recordar “o europeu de 1984, o expoente máximo do desperdício”…”Não te levantas?”,concluiu, e saiu.
Quanto aos paralímpicos, queria eu dizer-lhe, depois da visita de um secretário de estado inexistente, e da partida com alguma fumaça, eis que chegamos à normalidade: dois pesos, duas medidas, a mesma bandeira.
E voltei a adormecer...
“Não se trata (apenas) de morrer na praia”- avançou, “é uma questão civilizacional e muito nossa”. “Como?”, perguntei, sem perceber nada. “Voltamos ao jogo como uma das nossas belas artes: bonito, singelo, envolvente, ilusório e, claro, de preferência sem balizas, com falhanços estrondosos à frente e atrás, já para não falar no azar e na injustiça. A coisa, enfim, não é nova, é velhinha de anos e anos.”
Ainda me deu para esboçar, num gesto imperceptível, não sei bem, uma resposta, mas Alfredo continuou de dedo em riste: “A passeata e o desdém não são para aqui chamados. O jogo, esse, tem 90 minutos e o “mestre” lá no banco é, oh, é um cientista com o pé gelado e sem ícones que lhe valham. Nos últimos dez minutos quando se está a ganhar esquecem-se os escrúpulos e a beleza… e aquela última substituição foi uma prenda de anos, que foi aquilo afinal?”Antes de sair ainda teve tempo para me recordar “o europeu de 1984, o expoente máximo do desperdício”…”Não te levantas?”,concluiu, e saiu.
Quanto aos paralímpicos, queria eu dizer-lhe, depois da visita de um secretário de estado inexistente, e da partida com alguma fumaça, eis que chegamos à normalidade: dois pesos, duas medidas, a mesma bandeira.
E voltei a adormecer...
setembro 10, 2008
Mais uma vez deito-me às tantas
Assisto na RTP2 a um documentário sobre o 11 de Setembro. Imagens. Há dois dias apenas, em Braga, um túnel começava a perfurar a terra, um edifício desmoronava-se ceifando três vidas e, ali perto, alguém ameaçava um suicídio. O mesmo dia. Ali ao lado o anjo trabalhava ao computador e depois saia em direcção ao nada. Babilónia. Talvez se dirigisse a alguém. Ou à padaria. Na igreja as badaladas acompanhavam a voz leitosa do padre – disseram-lhe. O primeiro pensamento e o segundo, já agora, foram ir comprar vinho para o jantar. Depois, muito depois, ocorreu-lhe um poema do Walt Whitman, sem sorte que o valha:
Alguém pensa que é sorte ter nascido?
Apresso-me a informar esse homem ou essa mulher que é igual sorte viver ou morrer, eu sei.
Morro com aquele que vai morrer e nasço com aquele que está a nascer, não
estou contido entre o meu chapéu e as minhas botas,
E examino os mais variados objectos, nenhum igual ao outro e todos bons,
Boa a terra e boas as estrelas e bons os seus complementos.
Alguém pensa que é sorte ter nascido?
Apresso-me a informar esse homem ou essa mulher que é igual sorte viver ou morrer, eu sei.
Morro com aquele que vai morrer e nasço com aquele que está a nascer, não
estou contido entre o meu chapéu e as minhas botas,
E examino os mais variados objectos, nenhum igual ao outro e todos bons,
Boa a terra e boas as estrelas e bons os seus complementos.
“in Canto de Mim Mesmo”, Walt Whitman; tradução de José agostinho Batista
Não estou seguro de nada disto. Nada. Cheguei aqui num bote sem confirmação.
Não estou seguro de nada disto. Nada. Cheguei aqui num bote sem confirmação.
setembro 09, 2008
setembro 08, 2008
setembro 06, 2008
Dos cafés
No café gosto de ouvir. Assim mesmo: escutar. E ler os jornais, os regionais, por exemplo. Recentemente um diário de Braga chamava à manchete, enfatizando para glória divina, os premiados e ”melhores alunos do concelho”. Coisa com contornos “velhinhos”. Uma das tais premiadas pavoneava-se para a fotografia como uma “coelhinha” country, toda aperaltada à morangos de esquina. Parece que terá frequentado o ensino “tecnológico” (é assim que se diz?), contra todas as expectativas (e conselhos) dos próximos, os quais consternados, demoraram a dourar a pílula. Revelou-se, todavia, uma aluna competente e “de boas notas”, com uma média final apreciável. Aprecia “números” e nos tempos livres gosta muito de “televisão”, alguma “música” e de “dormir muito”. Nunca “leu um livro”. Não gosta. Muito menos consegue imaginar ler coisas com “200 páginas”. Mas gosta de escrever (tipo cartas e mails, querida?). É este o espírito, a irresponsabilidade refulge de cima para baixo. Segui para outro café. Com novidades….
setembro 04, 2008
Está a chegar o Outono?
Um homem está em casa e liga a televisão, note-se, liga a televisão e um acaso leva-o à SIC onde se expõe solenemente em debate o “problema” da segurança. “Portugal está a ficar mais perigoso?”, rejubila uma voz em off, uma, duas vezes, entre ligações directas, indirectas e em estúdio, rapidamente, sempre a capitalizar um efeito, digamos, abrangente. Sempre os mesmos e mais alguns, as “vítimas”, entretêm o telespectador incauto. Nas entrevistas, se por acaso alguma das tais “vítimas” não enriquece a “sentença” com algum sangue ou sofrimento, o dito jornalista, em directo, rebate com um “mas deve ter sofrido?"; tudo devidamente encaixado em demagogias de lupanar e vendetas à casa. É um jornalismo (sem reportagem e sem nervo) de pacotilha, sempre, mas sempre, mal falado, “espectacular” e deprimente. Solitário, experimento um discurso inflamado contra a parede branca. Abro uma cerveja e volto aos livros:
As surpresas começaram aqui; assim que começaram, multiplicaram-se; surgiram em torrente: era como se, do modo mais estranho possível, todas tivessem sido mantidas na retaguarda, aglomeradas num denso novelo, à espera do entardecer da vida, do tempo em que o inesperado já não acontece à maioria das pessoas.
“A Fera na Selva”, Henry James
Nunca mais chega o Outono…
As surpresas começaram aqui; assim que começaram, multiplicaram-se; surgiram em torrente: era como se, do modo mais estranho possível, todas tivessem sido mantidas na retaguarda, aglomeradas num denso novelo, à espera do entardecer da vida, do tempo em que o inesperado já não acontece à maioria das pessoas.
“A Fera na Selva”, Henry James
Nunca mais chega o Outono…
setembro 02, 2008
setembro 01, 2008
Foi você que pediu uma ideia?
Setembro é um mês onde normalmente surgem algumas “ideias” e, em alguns casos, parece, ”ideias novas”. Ideias, claro está, naquele sentido, digamos, oitocentista, acoplado à “modernidade”, “às coisas novas” ao “lá de fora, tão bem exposto nas obras do Eça, e curiosamente, também adjudicadas à alma russa, trespassando a pena de Dostoiévski.
Nós, por assim dizer, ainda não abandonamos o século XIX no que toca à vertigem das “ideias” quase sempre novas e quase sempre importadas. É um caminho em círculos que nos entretém através das gerações. Depois das férias é pior. Atente-se nas rentrée (comme ça) políticas: os discursos inflamados e morenos, os silêncios ensurdecedores, as acções ditas “desviantes” e as propostas “fracturantes”. Atente-se nas novidades desportivas e culturais, nas análises aguçadas e abrangentes, nos enredos sociais e psicológicos que necessariamente contextualizam as situações, sejam elas quais forem, esmiuçadas (e arremessadas) por técnicos devidamente especializados em quase tudo.
A ideia é essa…
Nós, por assim dizer, ainda não abandonamos o século XIX no que toca à vertigem das “ideias” quase sempre novas e quase sempre importadas. É um caminho em círculos que nos entretém através das gerações. Depois das férias é pior. Atente-se nas rentrée (comme ça) políticas: os discursos inflamados e morenos, os silêncios ensurdecedores, as acções ditas “desviantes” e as propostas “fracturantes”. Atente-se nas novidades desportivas e culturais, nas análises aguçadas e abrangentes, nos enredos sociais e psicológicos que necessariamente contextualizam as situações, sejam elas quais forem, esmiuçadas (e arremessadas) por técnicos devidamente especializados em quase tudo.
A ideia é essa…
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