Quando o coração se põe a correr mais depressa que o entendimento, poupa ao juízo uma carga de trabalhos.
julho 31, 2016
julho 24, 2016
Da imbecilização do Ocidente
A mais recente eclosão da (des)humanidade em modo manada - a chusma pokemon, é o exemplo acabado disso. A ideia dum camião desembestado ou dum psicopata de machado ceifador perante este novo cenário insectomorfo, subitamente, deixou de constituir uma pura aberração criminosa. Dir-se-ia até que a vontade de massacrar que habita, sinistramente, nuns ganhou, numa espécie de génese ao espelho, uma correspondente e não menos macabra vontade de ser massacrado de outros. Lá que uma merece a outra, não me atrevo eu a negá-lo.
julho 23, 2016
julho 17, 2016
Marx de cabeçeira
O grande problema, sublinha, é que “há uma insanidade nas novas formas
de urbanização”, não só pela escala como pelo facto de as cidades ficarem
cheias de casas vazias que são compradas sobretudo para fins de especulação e
não para habitação. “Hoje, grande parte do capital está a concentrar-se no
imobiliário e nas rendas." E, avisa Harvey, a agitação social começa a
surgir cada vez mais ligada às questões da vida quotidiana nas cidades – como
aconteceu no Brasil com os protestos que rebentaram em 2014, em parte por causa
dos transportes públicos.
O Geógrafo David Harvey esteve recentemente em Portugal como orador convidado na conferência de abertura do IX
Congresso Português de Sociologia, que decorreu na
Universidade do Algarve. A não perder uma entrevista sua ao jornal Público: Aqui.
julho 11, 2016
julho 09, 2016
O que diz Molero?
«Tirava a cera do ouvido com a unha do dedo mínimo da mão direita, depois metia a unha do polegar debaixo da unha do dedo mínimo, tirava de lá a cera, desfazia depois a cera entre o polegar e o indicador, massajando levemente, tinha o Rato Mickey tatuado no peito, estava sempre a dizer ao rapaz para se pôr em guarda, levanta essa guarda campeão(...)».
julho 03, 2016
Big Brother para incontinentes
À tona percebe-se uma alegria que apenas bruxuleia perto de uma câmara
de televisão, na recepção de um autocarro, numa promoção de leve dois pelo
preço de um. Nos estádios, faz pena aquele silêncio de quem mói um pensamento,
de quem está habituado a curvar-se ao
destino, de quem não sabe a importância de um símbolo. O rebanho acardita
naquilo como acardita no Big Brother para incontinentes. Tanto faz. Faltam
apenas dois empates.
(sacado ao Cão)
julho 02, 2016
"Em 1860 o correcto era uma pessoa nascer em casa"
Depois foi tudo escuridão, e o seu branco berço e os rostos confusos que se moviam por cima dele, e o morno e doce aroma do leite acabaram por desaparecer da sua mente.
"O estranho caso de Banjamin Button", F.S. Fitzgerald
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