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março 12, 2020

O livro negro


Estamos sempre a aprender: COVID-19 é nome de doença, não de vírus, o dito chama-se SARS-CoV-2 (parece uma coisa saída do Star Trek ou da Galactica). A (suposta) cura ainda não tem nome mas deverá já ter um preço. Entretanto, as estatísticas abordam o tema com a tranquilidade dos números, pior se nos calha a nós, nenhuma estatística conseguirá iludir o nosso corpo por muito tempo. Não tentem as drogas habituais. Para lançar a confusão vou continuar (para além do Gulag e seus apêndices) o Wolf hall com isto:


mal não fará...


janeiro 19, 2020

Livra

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Casamentos por interesse normalmente acabam assim. Rui Tavares, um homem que conhece a história e anda na política há algum tempo deveria sabê-lo. O Livre viu em Joacine uma porta de entrada no eleitorado afro-descendente da cintura urbana de Lisboa. Joacine viu uma porta entreaberta para se passear na política com as suas ideias que ninguém sabe bem quais são. Nem interessa. O Livre  dava assim um toque africano à sua (suposta) matriz eco-libertária-socialista democrática e europeísta (é mais ou menos isto que eles dizem no Expresso). Ninguém se preocupou em discutir o assunto. Depois do foguetório inicial, as comadres foram cada uma para o seu lado, onde, aliás, sempre estiveram. Aposto que vamos ter partido novo. Eco, libertário, democrático, vegan, com raízes africanas, asiáticas e saloias. Nada disto é para se levar a sério.

setembro 26, 2017

O nosso mundo é um parque temático



Acabam-se os banhos, os fogos, o roubo no paiol que afinal era um ferro velho. Fica a actualidade: a bola, as eleições, os bancos, os enfermeiros, a colocação dos professores, os eventos... um perpétuo déjà vu que nos remete para a ordem dos incrédulos. Resta-nos a satisfação íntima de saber que alguém vela por nós. 

março 05, 2017

Aluga-se


Portugal pode não ser perfeito, mas não é nada mau. É, de longe, o país com mais pessoas portuguesas e mais coisas portuguesas. Para quem gosta de pessoas e coisas portuguesas, Portugal é o melhor sítio onde perseguir esses gostos. 

(Miguel Esteves Cardoso, Público, 05-03-17 - edição comemorativa dos 27 anos do jornal)

julho 03, 2016

Big Brother para incontinentes


À tona percebe-se uma alegria que apenas bruxuleia perto de uma câmara de televisão, na recepção de um autocarro, numa promoção de leve dois pelo preço de um. Nos estádios, faz pena aquele silêncio de quem mói um pensamento, de quem está  habituado a curvar-se ao destino, de quem não sabe a importância de um símbolo. O rebanho acardita naquilo como acardita no Big Brother para incontinentes. Tanto faz. Faltam apenas dois empates.

(sacado ao Cão)

abril 08, 2016

É a tua cara chapada


No século XIX tínhamos as bengaladas distribuídas na avenida, delas nos fala o Eça; ou a força do cacete, cujo passe fino nos é contado bastas vezes pela pena do Camilo. Agora chegam-nos as bofetadas por faicebuque, algumas cuja promessa nos remete para a expressão: cão que ladra não morde. Na minha terra chamam-se chapadas. Ou lostras. Falta-nos um escritor para penar estas dores que carregamos. Falta-nos, sobretudo, paciência. Não sei é se faz falta mais um ministro da cultura. Nem sei se havia algum…ministro…ou…cultura. Sei que faz falta dinheiro no bolso. Quanto mais não seja para comprar os cacetes ou as bengalas. 

março 04, 2016

País malparado


Mais uma contratação bombástica. A custo zero? Aguardamos a revelação das comissões envolvidas. Jorge Jesus era o nome mais falado, mas não podemos dizer que ficamos muito surpreendidos, pois não?