Casamentos por interesse
normalmente acabam assim. Rui Tavares, um homem que conhece a história e anda
na política há algum tempo deveria sabê-lo. O Livre viu em Joacine uma porta de
entrada no eleitorado afro-descendente da cintura urbana de Lisboa. Joacine viu
uma porta entreaberta para se passear na política com as suas ideias que
ninguém sabe bem quais são. Nem interessa. O Livre dava assim um
toque africano à sua (suposta) matriz eco-libertária-socialista democrática e europeísta
(é mais ou menos isto que eles dizem no Expresso). Ninguém se preocupou em
discutir o assunto. Depois do foguetório inicial, as comadres foram cada uma para
o seu lado, onde, aliás, sempre estiveram. Aposto que vamos ter partido novo. Eco, libertário, democrático,
vegan, com raízes africanas, asiáticas e saloias. Nada disto é para se levar a
sério.
janeiro 19, 2020
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