junho 29, 2012
A selecção natural portuguesa [made in Sporting]
junho 28, 2012
As minhas cassetes 90: Morphine
You see I met a devil named Buena Buena
And since I met the devil I ain't been the same oh no
And I feel all right I have to tell ya
I think it's time for me to finally introduce you to the
Buena buena buena buena good good good
"Buena", in Cure for Pain (1993), Morphine.
junho 27, 2012
junho 26, 2012
Enquanto não …fui
junho 24, 2012
Amanheceu assim (eventualmente)
Quando muito "a chupar do garrafão" é o mais mais perto (que poderemos estar) do S. João...
e noitou assado:
junho 23, 2012
À procura dos glifos da selecção portuguesa
junho 22, 2012
Também estamos nas meias-finais da austeridade e do défice [e quase campeões no número de desempregados] e ainda assim...
junho 21, 2012
junho 20, 2012
As minhas cassetes 89: The Church
Sometimes when this place gets kind of empty,
Sound of their breath fades with the light.
I think about the loveless fascination,
Under the milky way tonight (...)
"Under the milky way", in Starfish (1988). The Church.
junho 18, 2012
junho 16, 2012
Na padaria o silêncio nunca foi de ouro
Ali perto, o café do Zé passa-se, vende-se ou, em último caso, atira-se juntamente com uma vida, pela borda fora. À sua frente, o café do burro, aguenta, tem tempo, sucursais. “Até ver”, repete-nos a se Lurdes, “até ver”. Adiante, não muito, no das putas, ficaram alguns alegretes, avulso, a consultar os classificados que os levariam ao paraíso da alcova, houvesse dinheiro. Foram-se as putas, ficaram as torres, vazias, escuras, como estranhos insectos erguidos para o céu. Taipam-se os últimos negócios, que se faz tarde. E os restos passeiam-se pelo centro comercial, a nova praça das nossas dores. Ninguém protesta. É a vidinha.
Mas à noite custa mais. É que por aqui o silêncio nunca foi de ouro.
junho 15, 2012
O papagaio de Flaubert*
“Um coração simples” (pp.39), in Três contos, Gustave Flaubert. Tradução de Pedro Tamen. Relógio de Água.
*Retirado do título de um livro de Julian Barnes, por sinal uma verdadeira obra-prima contemporânea, verdadeiramente inesquecível, pelo menos para mim, que é o que interessa, não é?
junho 13, 2012
junho 12, 2012
As minhas cassetes 88: New Order
There's no sense in telling me
The wisdom of a fool won't set you free
"Bizarre love triangle", in Brotherhood (1986). New order.
junho 11, 2012
Salvem os bancos II [fogo Paul...afinal toda a gente sabia?]
A resposta, claro, é: toda a gente. Na verdade, toda a história está a começar a parecer-se com um número de comédia: uma vez mais a economia derrapa, o desemprego cresce, os bancos ficam em apuros, o governos apressam-se a salvar - mas de algum modo, apenas os bancos são salvos, não os desempregados (...)
junho 10, 2012
Salvem os bancos [limpem o tesouro]
- Senhor Presidente, solicito uma votação!
- Parece-me que estás ao corrente das formas parlamentares de discurso - disseram os Dois Braços.
- Efectivamente - redarguiu o Tesouro Público - estou bastante familiarizado com as formas legais de roubar.
"O tesouro e os braços", in Esopo emendado & outras fábulas fantásticas, Ambrose Bierce. Tradução de Fernando Gonçalves. Antígona.
junho 09, 2012
junho 08, 2012
As minhas cassetes 87: Mercury Rev
Holes, dug by little moles, angry jealous
Spies, got telephones for eyes, come to you as
Friends, all those endless ends, that can't be
Tied, oh they make me laugh, and always make me
Cry, until they drop like flies, and sink like polished
Stones, of all the stones i throw(...)
"Holes", in Deserter's Songs (1998), Mercury Rev.
junho 06, 2012
Ray Bradbury (1920-2012)
Morreu Ray Bradbury, autor do fabuloso e inesquecível “Fahrenheit 451” (de leitura indispensável), e do igualmente inesquecível “A morte é um acto solitário” (“Death is a lonely business”), entre outros.
"Quando estávamos isolados, cada um para seu lado, apenas sentíamos furor. Abati um bombeiro que tinha vindo queimar a minha biblioteca, há vários anos. Depois, tenho andado sempre fugido. Quer juntar-se a nós, Montag?”
“Fahrenheit 451” (pp.146), Ray Bradbury. Tradução de Mário Henrique leiria. Livros do Brasil/Público
junho 05, 2012
Curiosamente W.G. Sebald andou por lá a ver os cemitérios (mas o motivo era Napoleão)
“Em suma, [o visitante] não imagina facilmente a mão branca delicada de um Edward Gibbon a segurar na caneta, sentado à mesa de uma villa caiada de branco sobre o porto de Bonifácio, de onde contemplava serenamente os conflitos hiperbólicos do Império Romano em declínio. Não, no tempo de Séneca, tal como no futuro, a Córsega não é uma boa escolha para a tranquilidade. O próprio Rousseau, que procurava bons selvagens, pensou seriamente em mudar-se para lá. Mas depois pensou melhor. Tente Lausana, Monsieur Gibbon.”
“Napoleão - uma vida política” (pp.24), Steven Englund. Tradução de Pedro Elói Duarte. Edições 70.
junho 04, 2012
junho 03, 2012
Recuperação pós polvo
[sábado noite] Aparição de cassetes e o raio. Num ecrã algures via-se o sr. Adams, supostamente num eterno verão (patego) de 69. Cerveja fuga e aparição de cassetes, CDs e o raio.
junho 01, 2012
A oeste nada de novo?
Nem de propósito, esta semana soubemos (em terra tão apreciadora de rankings) que mais de 27% das crianças portuguesas vivem em situação de carência económica, e sem consideração alguma pela proximidade do dia, ainda nos informa(ra)m que o pior está para vir.
Entretanto, enquanto não se vislumbra (que se saiba) um dia mundial, ou nacional do desempregado/a, ficamos a saber que o desemprego continuou a subir em Abril, sobretudo entre os jovens, e que o governo decidiu rever em alta as previsões para o desemprego. Este ano, a taxa deverá chegar aos 15,5%, cálculos oficiais, porque a realidade, essa, não vem nas estatísticas. Nada mau.