junho 05, 2012

Curiosamente W.G. Sebald andou por lá a ver os cemitérios (mas o motivo era Napoleão)

Em suma, [o visitante] não imagina facilmente a mão branca delicada de um Edward Gibbon a segurar na caneta, sentado à mesa de uma villa caiada de branco sobre o porto de Bonifácio, de onde contemplava serenamente os conflitos hiperbólicos do Império Romano em declínio. Não, no tempo de Séneca, tal como no futuro, a Córsega não é uma boa escolha para a tranquilidade. O próprio Rousseau, que procurava bons selvagens, pensou seriamente em mudar-se para lá. Mas depois pensou melhor. Tente Lausana, Monsieur Gibbon.”

“Napoleão - uma vida política” (pp.24), Steven Englund. Tradução de Pedro Elói Duarte. Edições 70.

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