Entretanto, na página duzentos e
trinta e um (edição Europa- América, 1973 – a coisa já vem daqui), de “O
Zero e o Infinito”, duzentas e trinta páginas de amarelecimento (também já li
as restantes, incluindo o posfácio, e comprova-se esse amarelecimento macilento
das páginas) depois, Arthur Koestler escreve: havia um erro no sistema; talvez residisse no preceito que até agora
considerara incontestável, em cujo nome sacrificara outros e estava ele próprio
a ser sacrificado: no preceito de que o fim justifica os meios. Fora esta frase
que liquidara a grande fraternidade da Revolução [assobios para o ar] e os transformara a todos em loucos furiosos.
Que escrevera ele no diário? «Atiramos borda fora todas as convenções; o único
princípio que nos guia é o da lógica consequente; navegamos sem lastro moral.»
Estivemos a rondar a decomposição aqui e ali. E noutros locais certamente.
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