julho 31, 2013
julho 29, 2013
julho 28, 2013
julho 27, 2013
julho 24, 2013
julho 22, 2013
Manda lembrança
Companheiros de luta Cavaco e Coelhortas, cá em baixo tudo
bem. Fechamos a cave a sete chaves e dissemos que íamos de vacances. Não nos
faltam postais para enviar. São liiindos e vintage tooodos os dias. Ninguém
notará a diferença. Obrigados.
[que postal]
[que postal]
julho 21, 2013
"- Mais um passinho para a frente e avancem que há lugar..." *
– Já percebeste
que é através dos interstícios vivos que nos vamos aproximando do número. Kant
nunca me convenceu de que estávamos definitivamente limitados; enquanto ele
afirmava isso, um tal de Jean-Paul (Richter, não te confundas) e um tal de
Novalis dançavam já a um ritmo que o pedantismo não me impedirá de chamar-lhe
cósmico, e obedeciam de tal forma ao revisor do autocarro que acabavam por sair
pelas janelas, que é o que nós todos devíamos fazer.
“Diálogo com
Maoris” (A volta ao dia em 80 Mundos).
Julio Cortázar. (*Um revisor de autocarro em Buenos Aires)
[fotoInútil]
julho 20, 2013
Momento Tomahawk
O senhor Patton continua
em excelente forma. Ontem com os Tomahawk deu um grande concerto no super bock
(passou em directo, para nosso deleite, na SIC Radical), com um público meio embasbacado
e sempre à espreita de uma palhaçada para aparecer na TV, coisa fácil, diga-se
de passagem…
julho 18, 2013
julho 15, 2013
julho 13, 2013
julho 12, 2013
Por falar em cus, parece que a moça sabe ler e decorou uma deixa (sempre a mesma, aliás)
Certo é que, se alguma vez tivesse pegado num qualquer dicionário
teria ficado a saber a definição de carrasco:
executor da pena de morte; algoz; homem cruel (fig.). Ou mulher. Vá lá, descontraia.
julho 11, 2013
Salvem a mobília (diz o gajo dentro do armário)
Os ratos e as montanhas não
combinam. Estas, diz-se, lá vão parindo uns ratos, quando podem. O contrário
não se conhece. Valha-nos para o caso a inexistência de montanhas, já quanto
aos ratos a coisa pia mais fino, com a concorrência desproporcionada das
ratazanas. Em rigor a ratazana pariu um rato: aparentemente. Mas com
combinações genéticas que implicam mudanças e outras chafurdices no esgoto. Dá-se
o caso que alguns dos roedores são ratos do campo, pequenos e de andar esguio,
mais interessados nas pequenas sobras que vão encontrando junto aos caminhos.
Estamos perante uma decisão salomónica ao contrário: não se divide em pedaços
equitativos, cola-se com cuspe os fanecos…equitativamente. Salvem a mobília...
julho 10, 2013
O cu como uma das belas-artes
Ou como até os programas merdosos
têm as suas frinchas de luz. Diz que a moça até tem uma banda cujo nome,
The Girl in the Black Bikini nos
remete para o armário popular: o cu deve dizer
com as calças.
julho 09, 2013
Diz que só ao balcão e no acto da entrega
O companheiro de luta Gaspar deverá regressar ao Banco de Portugal como consultor especial. Entretanto uns basbaques acham que a corrupção aumentou e o Governo “está nas mãos” de grupos económicos. Aguarde na bicha, se faz favor...calma.
julho 08, 2013
julho 06, 2013
"Não vá acontecer que os pecados me encontrem"
Na rua acontecem coisas. Não falta quem nos
escalavre com pedradas assim que nos vêem. Chovem pedras grandes e afiadas de
todos os lados. E depois tem de se remendar o pijama e esperar muitos dias até
que se remendem as rachaduras da cara ou dos joelhos. E aguentar outra vez com
as mãos amarradas, porque senão elas correm a arrancar a crosta à ferida e
volta a sair o jorro de sangue. E o sangue também tem bom sabor embora não se pareça
com o sabor do leite da Felipa…Eu, por isso, para que não me apedrejem, vivo
sempre metido na minha casa.
“Macario” (in O Llano em chamas). Juan Rulfo (cavalo
de ferro)
julho 05, 2013
julho 04, 2013
Don't stop the dance
Mais um encontro na dança das cadeirinhas.
Mama says: truth is
all that matters
Lying and deceiving is
a sin.
Drifting through a
world that's torn and tattered;
Every thought I have
don't mean a thing.
Don't stop
Don't' stop the dance.
Don't - mama says -
don't stop the dance.
(Bryan Ferry, musicol aqui)
[dança]
julho 03, 2013
A panela de pressão que só cozia pensamentos agradáveis*
Diz que aqui vamos de vento em
popa. É verdade. O vento, às vezes, também lhe dá para bufar à ré, sem sinal
que nos valha, tanto dá, vamos à bolina como vamos a descascar as mágoas, o
barquito é sólido como um nenúfar. E todos sabem que os elefantes aproveitam os
nenúfares para atravessarem o rio antes de entrarem na loja de porcelanas. Sucede
que ninguém sabe muito bem como havemos agora de chamar ao companheiro de luta:
Será Coelherque ou será Coelhortas? Ao Coelhortas já lhe vai faltando uma
metade. Não que faça diferença, mas gostamos de conhecer as coisas pelos nomes. Aqui na rua, pois vamos indo, os
fantasmas da esquerda frente raramente aparecem, diz que não têm dinheiro para
as correntes. Nós cá não sabemos para que raios precisam os fantasmas de
dinheiro, e até por isso estávamos a pensar em formar uma associação em prol da
fantasmização geral, convencidos que uma das coisas boas de ser fantasma era estes não precisarem de dinheiro para sobreviver, requisito prévio muito do nosso
agrado, pois dinheiro é coisa que não se vê muito por estes lados. Na padaria também se vai levando
junto ao plasma novo. O Tabuletas voltou da Suíça e não fala de outra coisa a
não ser da vitória do Rui Costa na volta em bicicleta, parece que também lá
(como cá) ninguém lhe arranjava emprego, mas a forma que tinham de não lhe dar
emprego era muito mais civilizada que cá, os “tipos nem papéis mandam para o
chão”, mas aqui também existem coisas
boas, “sempre podemos lançar uns foguetes, mais não seja está a chegar a época
das queimadas”. E mais não disse.
[land?]
(*título adaptado de uma cena do Montalbán)
julho 02, 2013
julho 01, 2013
Muda aos cinco acaba aos dez
Ao intervalo sai Gaspar entra Albuquerque. Albuquerque tem pinta de jogador(a). Foi titular indiscutível
na REFER (2001-2007), que capitaneava, aquando das contratações das swaps tóxicas. Vai daí
foi contratada para jogar na IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública) organismo
que define se as contratações das swaps são ou não tóxicas, antes de lhe reconhecerem o talento para secretária de estado do tesouro. A táctica não será
inovadora. A acreditar nas arbitragens, a nova época promete mais do mesmo.
Centésimo sétimo
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