janeiro 30, 2020
janeiro 28, 2020
Imbecis, demasiado imbecis
Vamos bem. A malta não sabe escrever, o vocabulário
está ao nível de um Australopiteco bebé e a comunicação faz-se, normalmente,
por intermédio de uma palhinha digital. A língua serve, e bem, para massajar
unidades anatómicas alheias, as estações do ano continuam a fazer parte do
programa eleitoral das festas, assim como o português consta de um ensino
remotamente conhecido como escola. Mas tudo isso é igual ao litro. O que não se
pode aceitar é a falência do último reduto da linguagem: os palavrões e as asneiras, a escatologia que nos anuncia
o fim. Filho da puta aparece-nos por
aí nesse novo mundo como FdP, ou filho da p****, ou pior, sarapintado com
lagartos e unicórnios. O velhinho foda-se
surge como fonix, ou f*****, ou parecido. O vai
para o caralho já teve o seu tempo, agora nem sequer é carvalho, vai no
asterisco ou, na melhor das hipóteses, com uma camada de símbolos remotamente
animais. Nada disto se relaciona com a língua, a vergonha, ou mesmo com a
educação. Vivemos um tempo de reciclagem do cérebro, camuflado por cortinados
ambientais e sociais. O politicamente correcto evolui para o politicamente
imbecil. Puta que os pariu é pouco.
Com as letras todas, pelo menos torna-nos humanos. Demasiado humanos?
janeiro 25, 2020
O meu país é o que o mar - e Angola - não querem
"LuandaLeaks": As lições sobre o escândalo que envolve Isabel dos Santos. Nada
disto é novo. Em 2012 já se sabia que Angola era um oásis que deveríamos
reverenciar pela cor do dinheiro. O medo tem vários sinónimos, mas o tempo vai
dando outro nome às coisas. Apenas isso, nada mais.
janeiro 24, 2020
Coisas que se vão ouvindo por aí: Moaning
A música ainda anda de mão em mão. Desta vez saiu da rádio, através do Indiegente, passou por ouvido atento e aterrou aqui. E o movimento é imparável...
janeiro 22, 2020
janeiro 19, 2020
Livra
Casamentos por interesse
normalmente acabam assim. Rui Tavares, um homem que conhece a história e anda
na política há algum tempo deveria sabê-lo. O Livre viu em Joacine uma porta de
entrada no eleitorado afro-descendente da cintura urbana de Lisboa. Joacine viu
uma porta entreaberta para se passear na política com as suas ideias que
ninguém sabe bem quais são. Nem interessa. O Livre dava assim um
toque africano à sua (suposta) matriz eco-libertária-socialista democrática e europeísta
(é mais ou menos isto que eles dizem no Expresso). Ninguém se preocupou em
discutir o assunto. Depois do foguetório inicial, as comadres foram cada uma para
o seu lado, onde, aliás, sempre estiveram. Aposto que vamos ter partido novo. Eco, libertário, democrático,
vegan, com raízes africanas, asiáticas e saloias. Nada disto é para se levar a
sério.
janeiro 06, 2020
Releituras e vertigens
Estava elegante, asseado, barbeado e sóbrio, e não me importava que se notasse. Estava como um detective privado bem vestido devia estar. Ia visitar quatro milhões de dólares.
Motorama - Devoid of color
Dei por mim a correr com isto. Não posso contar o resto. "Devoid of color" faz parte do álbum "Many Nights" (2018). O melhor é ouvirem tudo.
janeiro 05, 2020
janeiro 03, 2020
On the wall
Os Chromatics a tocar os Jesus and Mary Chain: I'm like the clock/On the wall. E assim se passam os dias. E os anos. Nada de novo?
Unlike the mole
I'm not in a hole
And I can't see anyway
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