outubro 31, 2015
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outubro 23, 2015
outubro 21, 2015
outubro 19, 2015
a olhos vistos
(clica na imagem)
A verdade, digam lá o
que disserem,
é que tivemos muito
pouca sorte
com os poetas (?)
nossos contemporâneos.
Um nasceu em Galveias
e tatua-se
ou alfineta-se para
disfarçar um vazio evidente;
outro gosta de andar
nu em Braga,
muito depois – e aquém
– de qualquer Pacheco.
(Ignoram, ambos, que a
única pila maior
do que o mundo era a
do João César Monteiro.)
Um terceiro, cujo nome
nunca escreverei,
é a mulher moderna da
edição
às cegas e da sacanice
quotidiana. O quarto
ou o quinto (gabo quem
os logra distinguir)
arrotam melancolia e
não admitem
o mínimo desvio à
sacrossanta transfiguração da lírica.
O sexto – não, não me
apetece falar aqui do sexto.
Consola-nos, isso sim,
saber que uns se tornaram
entretanto romancistas
(pilim, pilim), e que os restantes
hão-de ser, muito em
breve, ministros
ou apenas pulhas (é,
no fundo, a mesma coisa).
Enquanto, de esgoto em
esgoto,
Portugal progride a
olhos vistos
e é bem capaz de
levar, um dia destes,
com outro Nobel nas
trombas.
"Inventário Plebeu", Manuel de Freitas, in Piolho (2011), revista de poesia.
outubro 18, 2015
Era estranho estar morto...
Atrevo-me a dizer que é uma coisa boa localizar tão rapidamente quanto possível o nosso próprio ridículo.
outubro 16, 2015
outubro 13, 2015
outubro 11, 2015
Um nota apenas
o Inútil informa que o Sporting venceu o Barcelona, na primeira mão da taça
Continental em Hóquei em Patins. Nem uma chamada de capa nos (assim
denominados) desportivos de hoje (embora não ocorra a ninguém chamar aquilo de jornais, muito menos desportivos).
outubro 09, 2015
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outubro 02, 2015
outubro 01, 2015
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