Se tem febre e tosse ou garganta dorida, fique em casa: assim
começa “O Planeta dos Macacos – A Revolta”. Eu tinha estado a rever “O Planeta
do Macacos – A origem”: a ideia era criar um medicamento para o Alzheimer,
testado em chimpanzés (a primeira versão do medicamento era inclusive testada no
pai do protagonista), criando assim o retrovírus ALZ-113, desembocando a
brincadeira na doença da Gripe Símia e numa pandemia mundial de consequências
terríveis. O meu cérebro cozinhou ali mesmo uma ou duas teorias da conspiração,
infalíveis. Após vinte e sete minutos de filme, observando alguns chimpanzés
importantes a cavalo (para quando uma revolta dos cavalos? - digo eu), decido ir ler um pouco e retomar as teorias conspirativas mais tarde, ao sol.
Lá fora o silêncio era total. Sentei-me,
na companhia de Arthur Koestler (“O Zero é o Infinito”). Lá fora o silêncio era total, dizia Arthur Koestler. Todo o movimento da prisão estava congelado
na escuridão. Fumei um cigarro. Acho que bebi água. Fui dormir.
Não penses, faz: constava de um letreiro pendurado por cima da máquina
de escrever de Ray Bradbury. E assim terá sido por mais de setenta anos, fonte fidedigna.
Não penses, faz: lê-se na introdução
ao livro de contos “Teremos sempre Paris”, de Ray Bradbury. Aconteceu-me hoje
de manhã. O Carteiro ainda toca, pelo menos uma vez. E desta vez trouxe boas
notícias: “Teremos Sempre Paris”, e “Franny E Zooey”, de J.D. Salinger.
Entretanto, fui tomar o pequeno-almoço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário