Os Tones sem jeito proliferam agora na política portuguesa. Nem sempre foi assim. É como a falta de gajos com jeito para as gajas. Basta atentar na padaria, na rua e no autocarro. Simplesmente não colam. Relativamente (e nomeadamente) ao assunto da morte a crédito lancei no título um isco literário fácil (sim, é do Céline sem dion). O sistema finalmente come a própria cauda. Já não se trata de um corte (aliás, previsto nas entranhas do sistema), mas de um episódio que já assoma o âmago do bicho. Ora o bicho não é uma estrutura única, mas um conjunto bem calcetado de estruturas (leiam o Baudrillard).
O fundo pintado, julgo, a negro na desmama televisiva (segundo me dizem) não passa já, e ainda, de pasmo. Nem é apenas entretenimento. É o “quem tem cú tem medo”. De resto, como diz em nortenho um tal de Marco António tone, “apraz-me!”. Já agora, sem acaso épico, não deixa de ser vistoso observar os países liberais “ e outros que tais” (vide Visconde da Apúlia) do “menos estado” recorreram ao dito para, “manifestamente com respostas para a crise” injectarem uma cauda fantasmática. E então, não era isso as nacionalizações do PREC?
Como diz o Tim sem se rir: “gosto da praia à hora das gaivotas”. Diga lá Tim?
Como diz o Tim sem se rir: “gosto da praia à hora das gaivotas”. Diga lá Tim?
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