dezembro 15, 2018
dezembro 14, 2018
Corpos vis
Lá em cima, no número 12, que é uma suíte consideravelmente imponente, Mr Vexame voltava atrás descendo o percurso de confiança em si próprio que tão laboriosamente escalara.
dezembro 09, 2018
Fake plastic trees
Her green plastic watering can
For her fake Chinese rubber plant
In the fake plastic earth
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber bands
To get rid of itself
It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out
She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns
He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins
It wears him out, it wears him out
It wears him out, it wears
She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run
And it wears me out, it wears me out
It wears me out, it wears me out
If I could be who you wanted
If I could be who you wanted all the time
All the time
All the time
Esta nova roupagem de Fake Plastic Trees, um original dos Radiohead, uma das músicas que em determinada altura da minha vida mais ouvi, feita por Scala & Kolacny Brothers, engrandece o original não o desvirtuando nem se limitando a uma reprodução ou simples cópia de plástico. Na verdade, não sei se será da época, mas fiquei com a sensação que este poderia ser uma grande música de Natal. Deve ser impressão minha.
road to nowhere
Continuamos, com gosto evidente,
parece-me, a pagar os combustíveis mais caros do mundo deste lado do mundo.
Parece que são as taxas. Na minha factura da água (responsabilidade da AGERE em
Braga), por exemplo, a grande fatia vai paras taxas e taxinhas, mais de metade
serve para animar os cofres da câmara, com coisas lindíssimas relativas a
separação de resíduos, animando igualmente os bolsos de alguns gestores semi-analfabetos.
A factura da EDP não fica nada atrás, mas sobre a EDP não gosto de falar.
Compreendo mal o mandarim e não quero cometer grandes gaffes. Não tarda nada a
Universidade do Minho lançará a licenciatura em Taxas e Companhia, para juntar
àquelas tipo administração pública, gestão (danosa) e a novíssima Proteção
Civil e gestão do território, uma lateralização eufemística do curso de
geografia e planeamento que vai perdendo gás e empregabilidade (se é que alguma
vez a teve).
Nada disto teria qualquer importância
se estivéssemos perto de um coffee shop na Holanda, ou a visitar os locais dos
crimes da saga Millennium em Estocolomo, ou apenas a passear na rua
Bellmansgatan, mas ficando aqui por Braga a coisa assume alguma relevância, tendo
em conta que um ordenado médio andará à volta de 700 euros (com sorte), e
algumas das rendas T2 já andam perto disso. Nada que preocupe os seres humanos
cá do burgo, desde que possam passar horas no trânsito para chegar a um
qualquer centro comercial, está tudo bem. Só se chateiam quando não há
estacionamento, podendo bater-se barbaramente por um lugar. Tanto sacrifício
para nada, não pode ser. E assim continuamos bem lixados, perdão, taxados.
Adenda (a capa do Libération de ontem):
Adenda (a capa do Libération de ontem):
dezembro 06, 2018
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