A própria separação faz parte da unidade do mundo, da práxis global que se cindiu em realidade e imagem. A prática social, perante a qual se põe o espectáculo autónomo, é também totalidade real que contém o espectáculo. Mas a cisão nesta totalidade mutila-a ao ponto de fazer aparecer o espectáculo como sua finalidade. A linguagem do espectáclo é constituída por signos da produção reinante, que são ao mesmo tempo a finalidade última desta produção.
("a sociedade do espectáculo", Guy Debord)
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