novembro 30, 2013
novembro 27, 2013
Em que rua fica a eternidade?
A leitura não deve, de modo algum, «distrair-nos»
mas sim concentrar-nos; não nos deve fazer esquecer uma vida sem sentido, nem
deve aturdir-nos com uma consolação ilusória, antes devendo, pelo contrário,
contribuir para dar à nossa vida um significado sempre mais elevado e pleno.
Hermann Hesse, “Uma
biblioteca da literatura universal”.
[algures]
[algures]
novembro 24, 2013
novembro 23, 2013
Uma conspiração de idiotas
Entretanto, após o cartão de pobre, ser-nos-á igualmente facultado um cartão de fumador, devidamente credenciado, imagino. E certamente para colocar de forma bem visível ao pescoço, bem entendido. Para o registo ficar completo, fica apenas a faltar a licença para isqueiros, nada como voltarmos aos bons velhos tempos.
novembro 22, 2013
novembro 20, 2013
e assim acontece
diz que o avô cantigas é um bom acompanhante, invólucro com rodas, tarde de sol fria, coiso e tal, na rádio…nunca se sabe.
novembro 17, 2013
O abominável homem neves
Diz algures o Manguel que os monstros não permanecem monstros para
sempre. Esta seria uma das revelações da história. Ronca o Neves que os reformados não são pobres, mas que fingem bem, talvez assim não permaneçam. Quanto ao fingir, estamos desenganados, na época da sopa virtual a história não tem
qualquer relevância.
novembro 16, 2013
novembro 14, 2013
novembro 12, 2013
novembro 10, 2013
novembro 09, 2013
Tá-se bem, yo
Ora, nisto 67% dos portugueses dizem-se felizes e 69% estão tão ou mais felizes do que há três anos, yo. Merecem-no.
[bota som]
novembro 08, 2013
novembro 03, 2013
Já agora, a explicação: burros que nem portas
P: Qual é o conteúdo do maoísmo?
R: O conteúdo do maoísmo é a
pureza.
P: A pureza é quantificável?
R: A pureza nunca foi
quantificável.
P: Qual é a incidência da pureza a
nível mundial?
R: A pureza ocorre em 0,004 por
cento de todos os casos.
P: Com o que é que a pureza em
estado puro coexiste muitas vezes?
R: A pureza em estado puro coexiste
muitas vezes com a loucura.
P: Sem menosprezo pela loucura.
R: Sem menosprezo pela loucura. A
loucura em estado puro oferece uma alternativa ao reinado da razão justa.
P: Qual é o conteúdo da razão justa?
R: O conteúdo da razão justa é a
retórica.
P: E o conteúdo da retórica?
R: O conteúdo da retórica é a
pureza.
P: A pureza é quantificável?
R: A pureza não é quantificável. É,
isso sim, dilatável.
P: Como é que defendemos a nossa
retórica dos ataques de outras retóricas?
R: Quem defende a nossa retórica
são os nossos representantes eleitos. Burros que nem portas, todos eles.
novembro 02, 2013
Momentos Iéltsin
O senhor Joseph compartilhou connosco [mais] um seu momento Iéltsin, representado numa pantomina de má cepa, devidamente certificada por um atestado de final de almoço com conteúdos alcoólicos invejáveis. O senhor Joseph não é especialmente recomendável, superior ao teor alcoólico que exala apenas conseguimos distinguir o seu elevado nível de toxicidade em corrupção, neste capítulo pedindo meças a qualquer mafioso de gama devidamente enfarpelada. A populaça cá do burgo indignou-se, toda: aquela coisa da federação de futebol e jogatanas adjacentes; os comentadores de comezainas adjacentes às jogatanas; a tal organização de rapinadores (que se auto-denominam de governo da República) e que estaciona em qualquer gamela adjacente ou não; malta anónima (a sério); até o próprio Cristiano de indignou.
Esta gigantesca onda (semelhante
às surfáveis da Nazaré) de indignação é apenas comparável a outras gigantescas
ondas de indignação por tratamentos semelhantes, pantominas com consequências bárbaras
cá para o burgo, por exemplo, os enrabamentos perpetrados pela troika com a
ajuda da mão invisível do… governo; o tratamento ambulatório que nos preconiza
a Alemanha, ou ainda o destratamento com que nos galanteia (e compra) Angola.
Tudo situações que têm sido alvo de uma resposta enérgica por parte de TODOS NÓS.
Bem hajam.
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