«Na dialéctica do universal e do particular, o
momento essencial não é definido pela totalidade. A verdadeira essência das
relações humanas está, pelo contrário, no indivíduo concreto. Hegel é aqui
invertido. É o todo, o Estado, que se torna o momento não essencial da relação
dialéctica. O essencial, o valor supremo, o verdadeiro sujeito do direito
político e histórico, a célula biológica
e social fundamental que constitui a totalidade e a faz existir animando-a a
partir do interior, mais não é do que o indivíduo. O anarquismo começa assim
pelo egoísmo (Stirner) e apresenta-se como defensor permanente da liberdade
subjectiva.»
“História do Anarquismo” (pp.50), Jean Préposiet. Tradução de Pedro Elói
Duarte. Edições 70.
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