dezembro 02, 2012

A singularidade insubstituível


«Na dialéctica do universal e do particular, o momento essencial não é definido pela totalidade. A verdadeira essência das relações humanas está, pelo contrário, no indivíduo concreto. Hegel é aqui invertido. É o todo, o Estado, que se torna o momento não essencial da relação dialéctica. O essencial, o valor supremo, o verdadeiro sujeito do direito político e histórico,  a célula biológica e social fundamental que constitui a totalidade e a faz existir animando-a a partir do interior, mais não é do que o indivíduo. O anarquismo começa assim pelo egoísmo (Stirner) e apresenta-se como defensor permanente da liberdade subjectiva.»

“História do Anarquismo” (pp.50), Jean Préposiet. Tradução de Pedro Elói Duarte. Edições 70.

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