“Após alguns meses de constante aplicação, tinha ainda o ar de quem pensa. A sua maneira de baixar os olhos e de contrair a boca não revelava a fé capaz de acreditar em tudo e de tudo suportar, até mesmo o martírio. Era com cólera que se via suplantado nessa postura pelos mais rudes camponeses. Havia boas razões para que eles não tivessem ar de quem pensa.”
“ O vermelho e o negro” (pp.159), Stendhal. Tradução de José Marinho. Relógio de água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário