maio 25, 2012

É disso que se trata: as portas da percepção



Estive a (re)ouvir o álbum homónimo dos The Doors, editado em 1967. Volto sempre. Fica ainda melhor, após longo pousio. Músicas renascem, outra vez, mesmo o desgastado Light my fire, quase sempre todas as restantes. É menino para se ouvir do início ao fim. Não há ali nenhum tema que nos apeteça apelidar de tema, é tudo canções, boas canções, dificilmente alinháveis à época, nunca catalogáveis, estupidamente intemporais. Reconheci-me, tempos outros, numa velha marquise, assistindo desafinado, tim-tim por tim-tim à sequência do disco. É disso que se trata.

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