Como chegamos a determinados livros? Pois, através de sugestões (e aqui a trama é infinita – directa e indirectamente), por curiosidade e experimentação, por continuidade (fenómeno que começa com um livro ou autor e continuas a ler tudo à volta – seja do autor, seja da tua cabecinha); e, por fim, através de uma maquinação de forças ininteligíveis que convergem para um determinado ponto: esse momento. Todas as anteriores conjugadas, também suportariam outra tese.
Terei chegado a “Uma História de Leitura” de Alberto Manguel estouvadamente, sem pressas, e de forma anacrónica. Para aclarar esse momento teria que recuar muitos outros, e provavelmente, o caminho percorrido encaixaria solenemente em vários dos pressupostos atrás expostos. Factos, dois apenas: uma edição (2007) de “Um Diário de Leituras” do autor na estante, e a procura de “The Dictionary of Imaginary Places” (encontrado numa biblioteca universitária), do qual não conheço edição portuguesa. Para além, refira-se um entusiasmo particular por escritores que escrevem sobre escritores, livros e leituras. E atrás de tudo isso, um labirinto, um espelho e talvez Jorge Luís Borges, antigo vizinho do 2º esquerdo.
3 comentários:
Realmente, há boas coincidências.
Por acso n conheço nem o livro nem o autor, fica registado...
gostei do texto e do blog. e facebook?:)
An.
As coincidências são como as bruxas...
E com os livros nunca se sabe...
Obrigadinho pelas visitas...
Postar um comentário