Acabada a empreitada (é disso que
se trata), adjudicada por ajuste directo, com início no final do ano passado,
prazos largamente incumpridos, onde se misturaram alhos com bugalhos de outras
leituras, cerca de mil e duzentas páginas e quase dois quilos de papel mal
pesados na minha balança da casa de banho depois, senti-me (isto foi na semana
passada) ligeiramente atormentado por um vago sentimento de dever cumprido.
Deixarei a análise afoita da obra para blogueiros mais audazes e dados a pareceres
técnicos sobre florzinhas e encontros literários com a pluma em riste. Temos
outros planos. Ainda indigeridos.
Entre outros, comecei com isto (desvairado):
Escreve o pendura (por acaso foi Monsieur Vernet), pela pluma de Renard: confesso que a mim, como a todas as pessoas sérias, em certas ocasiões é agradável tomar banho com um pouco de lama. Isto dava panos para pangas, mas não temos tempo para análises vexatórias.
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