agosto 12, 2020

(Mais) Um policial que veio do frio


Passa-se, a acção, no fim do mundo, que é (quase) o mesmo que escrever Gronelândia. O nosso mundo é um eterno desconhecido, apesar de tudo. Não se trata de liga dos calmeirões em policiais, mas não é um bem-intencionado de trazer por casa. Se estivesse bem disposto escreveria thriller em recuperação após tortura. É assim o agente Maratse quando (lá calha) sente o cheiro da sua própria "carne esturricada, com o chinês a apertar-lhe as pontas daquele instrumento de tortura improvisado no peito, nas pernas e nos testículos". Mas o chinês nem sequer é para aqui chamado. A sério...

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