Depois da biologia, finalmente,
tempo para a geografia: montanhas, planaltos, planícies. A curva, após
movimentos anticlinais e sinclinais, conforme o programa, assumirá a sua
natureza rectilínea, embora, neste particular, estejamos inclinados a aceitar a
teoria de Salinger (já lá iremos, a Franny e também a Zooey) sobre aquela
espécie de geometria semântica, na qual a distância
mais curta entre dois pontos é um círculo quase completo. Depois disto, o
deserto, qualidade de que, em breve, serão revestidos os nossos pensamentos,
lavrados pela economia. Verdade seja feita, e não dita: sempre temos os abaixo
assinados e a revolta na Bounty das redes sociais (único aspecto do social não
confinado, por razões ainda desconhecidas). Entretanto, seria interessante,
antes de nos aspergirem com as novas homilias económicas, olharmos para isto e para aquilo. Interessante, e um bom ponto de partida para conhecermos as
linhas com que se cosem os nossos contornos nacionais. Temos mapas disso, mas a nossa recusa
em contribuir para teorias conspirativas é ponto de honra.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário