Onde o mundo real se converte em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais, e motivações eficientes de um comportamento hipnótico. O espectáculo, como tendência para fazer ver por diferentes mediações especializadas o mundo que já não é directamente apreensível, encontra normalmente na vista o sentido humano privilegiado que noutras épocas foi o tacto; o sentido mais mais abstrato, e o mais mistificável, corresponde à abstração generalizada da sociedade actual. Mas o espectáculo  não é identificável com o simples olhar, mesmo combinado com o ouvido. Ele é o que escapa à actividade dos homens, à reconsideração e correcção da sua obra. É o contrário do diálogo. Onde quer que haja representação independente, o espectáculo reconstitui-se.  
("a sociedade do espectáculo", Guy Debord)
 
 
 
 
 
 
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