«Dizia-se no séc. XVIII: nada de cidades com
cemitérios. Dir-se-á no fim do séc. XIX: sem cemitérios não há cidades. Entre
as duas atitudes há toda a distância do horror dos mortos conjurado e duma
religião nova inventada no intervalo, a nossa, tal como reina nos nossos
cemitérios de hoje, para onde arrasta as multidões de Novembro e os piedosos
visitantes de luto do dia-a-dia.»
“Sobre a História da Morte no Ocidente desde a Idade
Média” (pp.132), Philippe Ariès. Tradução de Pedro Jordão. Teorema.
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