fevereiro 24, 2010
fevereiro 23, 2010
"Onde é que estão as novas gerações?"
Agora que por aí andam a reboque da sapatada os vampiros assépticos, e seus derivados, em séries e novelas de cepa duvidosa, e se entremeiam as memórias com relativismos amorfos, registe-se num cantinho os oitenta anos do Zeca, se por cá andasse. Dou ao desbarato.
fevereiro 21, 2010
Consta que é domingo...
À hora inquieta do “Coiote” na Antena 3, já carrego duas marrecas de dia às costas, para dizer pouco, e ainda sem adro à vista lanço um último olhar às estrelas pequeninas que se regozijam no meu pedaço de céu. Uma carne estufada com vaca a tiracolo engraça entretanto com um ovo estrelado, mais salada e vinho tinto californiano, confluência sinistra que desagua invariavelmente num leito de whisky a dar para o pensamento. Atrevo-me, por momentos, a sufragar esta melancolia que rumina outros lugares. Sei disso. Mas não me sai da cabeça um livro do Alberto Manguel e um outro do Sebald. E não faço por menos a desmama do Giacomo Casanova: “Creio que na sua maior parte os homens morrem sem nunca chegarem a pensar”,in, “História da minha fuga das prisões de Veneza”, edição Antígona, 2006 (tradução de José Miranda Justo). Não tenho dito.
fevereiro 19, 2010
fevereiro 18, 2010
fevereiro 16, 2010
fevereiro 10, 2010
Viva o Academia de Alcochete
No final de um jogo comovedor e disputado (supostamente) até ao limite da razoabilidade que esta carcaça sustém, o sr. Carvalhal, sem chorar demasiado, destacou os [seus] jogadores, que segundo o próprio, tiveram um comportamento “muito digno”. Se fosse apenas um caso de paranóia passageira, ainda vá, mas o quadro afigura-se de contornos a aflorar o sobrenatural. Após 4 derrotas e encaixe respectivo de 12 golos, Carvalhal está plenamente convencido que é o treinador do Imortal de Albufeira. Os (seus) meninos, esses, convenceram-se que são uma equipa de iniciados denominada Academia de Alcochete, com alguns menos jovens a colorirem uma amizade fraterna, gravitando num mundo de graúdos mauzões, de Magalhães em punho, a fugirem risonhamente aos deveres de casa. As invectivas dos adultos, leia-se, dirigentes, entram a 100 e saem a 200, assim como os piropos (para não dizer outra coisa) dos adeptos, exigentíssimos(!), e já agora, como entram os golos. Esta confraria de mimados, supostamente imberbes (sem esquecer os rapazolas que “mandam”), habita risonhamente um limbo de entremeada felicidade e caixão à cova. Esquecem-se, todos, que antes da sportinguização do seu mundinho, Alexandre o Grande, aos 31 anos, e até antes, já havia conquistado parte do mundo antigo e todas as noutes papava dois garrafões de vinho. Do mal o menos: mandem-nos empalar junto à estrada que não vai dar a lado nenhum…
fevereiro 07, 2010
fevereiro 04, 2010
fevereiro 02, 2010
Olha o bife e um gajo ainda fica como o Ozzy
Um jogo de bola é apenas um jogo de bola. Certo. A morte do artista, leia-se, Sporting, ocorre(u) logo no primeiro acto. À parte disso, não temos mais sonhos no mundo.
Tecnicamente, e para espingardar, o Sporting está já ali ao lado do (cabrão) Belém, descendo as calcinhas com um ronronar imperceptível mas dinâmico, caminhando inexoravelmente para a puta que o pariu…
Sandes de queijo
Entretanto, e a páginas tantas, como diria o milinho, vou definhando já perfeitamente enquadrado no milieu das dores. É para aprender? Não é. Sempre a considerar…
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