Dizia o Alfredo para os seus botões (ruidosos), alheado da realidade, e valorizando o desconhecimento do mundo como uma das belas artes, que trinta e sete invernos bastam para renunciar à análise custo/beneficio da concretização plena de uma vida. Depois, ou já antes, os botões ter-se-ão recusado a desmistificar a conjuntura actual perante cenários ímpares, ou mesmo pares, atestando um desdém enorme pela crise, entre outras coisas, não gerando, dessa forma, força suficiente para uma comemoração, a qual, dir-se-ia, extemporânea. Ia-me matando (nas questões de fundo). E noutras, claramente. Apenas retorqui, não sei bem se para os botões dele se para os meus que se tratava de o sentimento de um acidental…
New Order, "Ceremony"
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