Novas aquisições da casa, já desfloradas, ou previamente desfloradas, algumas são repastos antigos em falta na prateleira. Contam-se cinco novos livros da(s) especialidade(s) (sendo que, com tomates, toda a gente os poderia ler), mais alguns dicionários e “Salónica Cidade de Fantasmas – Cristãos, Muçulmanos e Judeus de 1430 a 1950”, de Mark Mazower com a chancela Pedra da Lua, numa excelente e cuidada edição de 2008; “Boris Vian por Boris Vian, Palavras e Aforismos”, edição da Fenda, onde o autor (por quem sempre tivemos considerável apreço) observa que “há duas maneiras de enrabar as moscas: com ou sem o seu consentimento”; mais um Dostoiévski, “O jogador”, edição de bolso resultante de uma colaboração inédita (e em conta) entre editoras portuguesas, a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio D’Água, da qual já tenho outros exemplares, entre os quais a “Íliada” de Homero, traduzida do grego por Frederico Lourenço, sem notas adicionais, o que exige, algum trabalho, dedicação e alguma glória, como com o Sporting. Destaca-se ainda um volume em falta (entre outros) encontrado por acaso e baratinho da “Nova História da Expansão Portuguesa – O Império Africano 1891-1930” coordenação de A.H. Oliveira Marques, direcção de Joel Serrão e Oliveira Marques, e “ A Europa e o Mar” de Michel Mollat Du Jourdin (este tipo tem nome de templário), da Editorial Presença, colecção dirigida por Jacques le Goff. Ah, e umas coisas em alemão para armar ao pingarelho. Poderiam ser sugestões. Poderiam. Mas não estamos aqui para sugerir nada. Para o Natal, que por acaso é depois de amanhã, pediu-se (para além da volta do menino Jesus) uma série de livros (e revistas) porno, edições javardas e antigas. A Internet tragou todo o glamour da pornografia, para além do facto de não propiciar ou permitir a colagem das páginas, como outrora...dezembro 23, 2008
andamos assim mas podíamos andar assado
Novas aquisições da casa, já desfloradas, ou previamente desfloradas, algumas são repastos antigos em falta na prateleira. Contam-se cinco novos livros da(s) especialidade(s) (sendo que, com tomates, toda a gente os poderia ler), mais alguns dicionários e “Salónica Cidade de Fantasmas – Cristãos, Muçulmanos e Judeus de 1430 a 1950”, de Mark Mazower com a chancela Pedra da Lua, numa excelente e cuidada edição de 2008; “Boris Vian por Boris Vian, Palavras e Aforismos”, edição da Fenda, onde o autor (por quem sempre tivemos considerável apreço) observa que “há duas maneiras de enrabar as moscas: com ou sem o seu consentimento”; mais um Dostoiévski, “O jogador”, edição de bolso resultante de uma colaboração inédita (e em conta) entre editoras portuguesas, a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio D’Água, da qual já tenho outros exemplares, entre os quais a “Íliada” de Homero, traduzida do grego por Frederico Lourenço, sem notas adicionais, o que exige, algum trabalho, dedicação e alguma glória, como com o Sporting. Destaca-se ainda um volume em falta (entre outros) encontrado por acaso e baratinho da “Nova História da Expansão Portuguesa – O Império Africano 1891-1930” coordenação de A.H. Oliveira Marques, direcção de Joel Serrão e Oliveira Marques, e “ A Europa e o Mar” de Michel Mollat Du Jourdin (este tipo tem nome de templário), da Editorial Presença, colecção dirigida por Jacques le Goff. Ah, e umas coisas em alemão para armar ao pingarelho. Poderiam ser sugestões. Poderiam. Mas não estamos aqui para sugerir nada. Para o Natal, que por acaso é depois de amanhã, pediu-se (para além da volta do menino Jesus) uma série de livros (e revistas) porno, edições javardas e antigas. A Internet tragou todo o glamour da pornografia, para além do facto de não propiciar ou permitir a colagem das páginas, como outrora...
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2 comentários:
Gostei imenso desta tua espécie de crónica literária. Bom humor como sempre na constatação de coisas menos evidentes ao incauto.
Muito bom amigo.
a blogosfera está cada vez melhor. um bom texto e boas sugestões apesar de tudo. Feliz Natal
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