(Edição OPERA OMNIA, 2020)
Todas as noites me despeço
de mim. O dorso afunda-se.
O bulício, os relógios
prosseguem por fora,
Nenhum antegosto
ou prelúdio do fim.
Minha energia
aflui, reúne-me? Na órbita
do sono, some-se e resplandece
a máscara mortuária.
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