A canonização em curso da burrice
e da imbecilidade teve mais um momento zen (vários até), através da vandalização
bacoca de estátuas; maria-vai-com-as-outras,
a volúpia do politicamente correcto aproveita qualquer acção, qualquer
mecanismo, qualquer movimento que (supostamente) a justifique. Os seus defensores: censores de
livros e escritores, de filmes e músicas, censores e revisionistas da história, simples ignorantes (outro cânone dos nossos dias), jornadeiam a
reboque das redes socais, de abaixo-assinados, advogando as (nossas?) causas,
definindo o que devemos comer, dizer, foder.
Está tudo ligado ao vórtice da liberdade como lifestyle, sempre passageira como o piropo proibido. O resto fica na mesma, subindo alguns (sempre bem posicionados) aos meandros do poder que juraram derrubar, ficando os outros
a pairar no vazio, ou a carregar a padiola do costume. "Escutando bem", como escreveu um dia Sebastão Alba, "ouve-se como ao pé das estátuas/música de uma fanada melancolia".
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