Qualquer análise da minha lavra não poderá, nunca, deixar de
ser vista como um princípio avassalador de incompetência para o efeito. E qual
será o efeito (deixem passar)? O pretendido. Neste limbo paralisante da crítica
a livros (não confundir, por favor, com crítica literária, já que esta pressupõe,
obviamente, a existência de uma literatura e de um crítico devidamente
habilitado para dela nada perceber, mesmo pensando que percebe qualquer coisa) ,
não existe um único estudo, virtual se o desejarem, que vá de encontro às
necessidades mínimas do desconhecimento (geral) sobre esse objecto que (erradamente,
já agora) nomeamos como livro, um livro com coisas escritas lá dentro, capa,
sobrecapa, lombada, e uma branquidão que nos deixa roucos de raiva quando
observamos alguns caracteres por ali perdidos, sem esperança alguma de redenção
pela ascese, ou mesmo pela ingestão de numerosas substâncias devidamente
fermentadas. Posto isto, irei avançar forçosamente, investir é como quem diz,
na análise frondosa de “O centro do mundo” de Ana Cristina Leonardo. Porque o
merece. Brevemente, que agora vou ali ver televisão.
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