Pensava que os exércitos de operárias e operários pobres e
explorados que contribuíram para a acumulação primitiva do capital industrial
têxtil que pagou a folia e o requinte de Serralves estavam finalmente
justiçados com a abertura do jardim e do museu à res publica. Engano. O Estado
e os tios e tias dos fundadores da fundação mais as suas empresas e piedosas
obras de mecenato e outras manobras de distinção e tudo que lhes dá um verniz
de arte contemporânea e de empenhamento social decidiram apoiar esta decisão
inteligente e oportuna num tempo em que a entrada grátis ao domingo de manhã
era mais que justificável. (ler tudo aqui)
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