Não gostava da unanimidade eclesiástica, clerical dos comunistas. Sempre fui de esquerda e não ia virar à direita só por não gostar dos sacerdotes comunistas, pelo que me tornei trotskista. O problema é que, uma vez no seio dos trotskistas, também não gostei da unanimidade clerical deles, pelo que acabei por ser anarquista. A unanimidade aborrece-me imenso. Sempre que me apercebo que toda a gente está de acordo em alguma coisa, sempre que vejo que toda a gente está a fazer coro para amaldiçoar alguma coisa, aflora-me qualquer coisa à pele que me faz rejeitá-la.
(in entrevista a Eliseo Álvarez, 2005)
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