A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social pelos resultados acumulados da economia conduz a um deslizar generalizado do ter para o parecer, de que todo o «ter» efectivo deve tirar o seu prestígio imediato e a sua função última. Ao mesmo tempo, toda a realidade individual se tornou social, directamente dependente do poder social, moldada por ele. Somente naquilo em que ela não é lhe é permitido aparecer. 
("a sociedade do espectáculo", Guy Debord)
 
 
 
 
 
 
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