O começo do “Ravelstein”, coisa que me escoltou
algures no fim-de-semana, é simplesmente fabuloso. Tomem lá o primeiro
parágrafo e é se querem.
É curioso que
os beneméritos da humanidade sejam pessoas divertidas. Pelo menos na américa é
com frequência este o caso. Quem quiser governar o país tem também de o
entreter. Durante a Guerra Civil, as pessoas queixavam-se das anedotas de
Lincoln. Talvez ele pressentisse que a seriedade estrita fosse bastante mais
perigosa do que qualquer piada. Mas os críticos consideravam-no frívolo e o seu
próprio Secretário de Estado o achava um brutamontes.(...)
"Ravelstein", Saul Bellow. Tradução de Rui Zink.
Teorema.
[ei seneca]
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