Doug Dubois,”My Last Day at Seventeen” - encontros de
imagem (Braga Parque); Braga (Inútil).
Não lembra ao diabo, mas lembrou não sei a quem. É
aquela coisa de aproximar a arte, ou, para utilizar uma palavra nómada, a cultura
(neste caso a fotografia), do centro comercial, enfim, das pessoas, a montanha
vai lá, não sei se estão a ver. O braga parque, o local desta exposição, não é
especialmente recomendável, mas encaixa no caminho da parquetematização, da
simulação, do simulacro dos espaços e das vivências, como registou Baudrillard,
simular é fingir ter o que não se tem. Ainda por cima é triste: quem vem de
fora nem sabe ao que vem (braga parque é uma galeria?), nem tem que saber
(conheço um caso concreto), e depois chegam ali e não acreditam. Outros, da
cidade ou de perto, deslocam-se propositadamente, e lá chegados parece que não
encontram o sítio, perdem-se procurando e exposição, ou abalroam-na. Os outros
todos simplesmente passam. Ninguém vê nada. As pessoas circulam, vão à sua
vida, fazem as suas compras, almoçam, e se lhes perguntarem, talvez digam: mas
qual exposição?
4 comentários:
::)
é melhor k nada.
mas o blog é fixe:)
nada já é qualquer coisa? :)
volte sempre
A foto até é bem lisonjeira já que nem se vê a quantidade de ruído publicitário que está à volta.
Sim, aquilo nem chega a ser um cenário, não pretende sequer encenar, e o que está à volta prevalece sem problemas. E de resto, ninguém parece estar muito preocupado com isso…
Já lá passei 3 vezes, não vi ninguém a ver a exposição. Isso é o mais triste.
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