março 12, 2012

Manhã legível


Foi rápida a cena, sem passar na casa partida. Para correr ou caminhar apenas precisamos de uma coisa: pernas. Para que vos quero, ia eu já perto da padaria, atravessando um rumor lânguido, misturando chávenas, vozes e uma ou outra falcatrua de somenos. E o cabeçalho da manhã: sol eterno - “para aí uns 25 de máxima hoje menino. Sabe que Braga, ainda por cima, é um vale encaixado…” – e as 5 batatinhas do Sporting com “90% de trabalho e o resto…” de poesia. Já perto seria da hora dos martinis quando em voo raso aportei ao jardim das delícias. Em breve a rinoconjuntivite estaria de volta. E eu sabia-o.

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