Ao Domingo, lá para o final da noite é quase certo que passa REV. (a gente chama-lhe o vigário) na Britcom (Rtp2), mas não é certo, de todo, que seja a primeira das séries a passar, esta semana por exemplo, foi a segunda, e já seriam 0h25m de segunda-feira. Vale a pena ensopar a insónia típica de domingo, ou simplesmente ensonar com o vigário Adam Smallbone e a sua congregação, Steve, Mick e por aí fora. O vigário Adam é um tipo que se chama Tom Hollander na vida real, mas ainda há dias era o John Ruskin na série Românticos Desesperados, que passava às segundas-feiras na Rtp2, e cuja acção decorre na Inglaterra do século XIX, contextualizando a Irmandade Pré-Rafaelita, ou parte desta, já que alguns dos efectivos da época não aparecem, mas pronto, lá está o Rosseti putanheiro e o Maníaco mais fixe dos pintores na televisão; de qualquer forma, bem melhor que O Mentalista, essa bosta metamorfoseada de inteligência postiça, cujo protagonista é um gajo com o nome da namorada do Tarzan, mais uma gaja chamada Lisbon – um portento de actriz com a expressividade de um paralelepípedo – obviamente sem nenhuma relação com as nossas amigas malucas, as irmãs Lisbon (suicidas), para que conste. Ora, o Ruskin foi um gajo que existiu mesmo, mas mesmo, um tipo que foi poeta, desenhador, esteta, filósofo, entre outros, mas especialmente um pensador da arte, da arquitectura e, sobretudo, da cidade, enquadrado (segundo Choay) no Pré-Urbanismo Culturalista. Sobre isto, evidentemente, muito pouco na série… com o Tom Hollander a confundir-nos entre o esteta filhinho da mamã, às segundas, e o conto do Mick ao vigário aos domingos, mas nem sempre. Fiquem lá com o mentalistazinho…mas apenas às segundas.
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