Estaria quase? Andávamos em experiências, envolvendo os nossos devaneios e um corte e sutura que não nos levava a lado algum.Em sintonia, cada vez mais, um conjunto inexorável de certezas acentuava o nosso falhanço: estávamos quase, quase lá. Por exemplo, cada vez menos leituras nos acompanhavam os dias, embora nos sonhos, entre o regurgitar solitário de um trabalho e outro, elas lá estivessem, as leituras, ou o seu negativo, sem se conseguir determinar a existência (visível) de livros, objecto indeterminado. Em cada momento, o seu contrário nos recordava o passar inexorável do tempo, sem que este jamais se apoderasse (a início) das coordenadas da nossa vida. Uma porta ali; uma pedra familiar acolá. E nada, nadinha de espaços com sentido abstracto, tudo palpável, concebível e, presumivelmente justo. Quem sabe com direito a férias…
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