Não se lobriga (a correr para o dicionário) logo. Não. Primeiro, em pleno preparo para a eleição legislativa, estava eu sentado a comer uma sandes de atum com tomate, alface e maionese, quando fui assaltado pela perplexidade (vetusta) causada por um rol de trafulhices notável, crescendo estas em solo arável e devidamente adubadas: olha, o caso do término de um jornal apresentado por uma senhora de boca grande e cara esticada, dada a depressões, por exemplo. Logo. Logo aí, entre cascas de maçã amarela deveria ter reconhecido o sorriso do cão. Segundo, ao constatar esse enfardamento de notáveis cabeças de alho chocho, acopladas a um focinho não menos idiota que o do sr. Luís aqui do bairro, deveria ter desconfiado e corrigido a maleita com um emplastro de Whisky. Desaparecer: estilhaçar-me na literatura, a conselho (e bem) do sr. Enrique Vila-Matas (arranjo sempre maneira de o por em qualquer lado). Mas não. Fiquei. Cravado de rebuçados e dúvidas, mas fiquei [dediquei-me, até à devassa, às características fisiológicas (e patológicas) mais apropriadas para a política em Portugal continental]. Em sétimo (o quarto, quinto e sextos são demasiado extensos), o meu jornal Público, corrido de lá para fora o sr. director Fernandes (um gajo que eu particularmente não apreciava – mas…nesta altura?) surgem agora uns assépticos editoriais sem assinatura, supostamente da responsabilidade de todos (e de ninguém). Cheira a esturro. Não sei se é da vizinha de cima se o que é, mas “tem tendência a melhorar” segundo o sr. Afonso do quiosque, “tem tendência a melhorar”.
Adenda: (Case studies) sucatas case; freeport case; sobreiros case
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