Por acaso temos por cá um exemplar da obra de Herta Müller. Trata-se de “A Terra das ameixas Verdes”, editado com a chancela Difel, conseguido algures num supermercado PLUS, ao quilo. Ainda ninguém o leu. Na hierarquia de leituras anda para aí perdido mas sem escoriações a assinalar. A sua compra terá resultado, dizem-nos, de alguma “visão”, ou quem sabe, femininamente, “intuição”. Em todo o caso, e mesmo não determinando as nossas leituras pelos prémios que recebem, e sabendo-nos anacrónicos, assinale-se inutilmente e em primeira-mão (estamos sempre em directo com Estocolmo), a nova Prémio Nobel da Literatura, Romena de nascimento , vivendo desde 1987 na Alemanha. A Terra das Ameixas Verdes começa assim:
“Emudecemos e tornamo-nos desagradáveis, disse Edgar, falamos e tornamo-nos ridículos”
Entretanto, vou ali tentar colocar um calço na máquina de lavar que abana por todos os lados…
“Emudecemos e tornamo-nos desagradáveis, disse Edgar, falamos e tornamo-nos ridículos”
Entretanto, vou ali tentar colocar um calço na máquina de lavar que abana por todos os lados…
Nenhum comentário:
Postar um comentário