Enquanto o João dos pequeninos se esvai em várias frentes, como comentador avisado de questões políticas (esquecendo, não raro, a sua origem perversa e absolutamente inspiradora de reparos), eu respiro para um cinzeiro pequenino, com fundo hippie, ao largo da costa blogueira e com pensamentos bloguicidas. Aqui chegou, o cinzeirinho, com um fausto tremeluzente made in De Borla (pese o carcanho pelo dito), e sita agora em alcandorada exposição num móvel em castanho de antiguidade duvidosa. À sua frente, e demais referências geográficas, acometem-se livros entre tisanas, e em lugar de refúgio, num destaque oculto, encontra-se uma marquise frondosa em devaneios pornográficos. O gato recua: lá fora não se vislumbram pardais. Apenas rolas, sem memória, se acometem contra as árvores. Uma televisão anacrónica, recorda-nos o mundo: a cores. Floreja por aqui um desejo insano de não ficar para o intervalo, nem de mudar o canal. Apenas a recusa nos reconhece como seus.
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