Devo este último registo a um distúrbio com as horas e, fundamentalmente, a um inócuo transe das (para mim óbvias) transmissões televisivas abertas. Embrulhei-me e percebi tarde que em “Kansas anymore”. Quando cheguei ao jogo, tarde e mal servido, fui recebido com um “estes tipos são russos, não desistem, não desistem…são… russos… são como os indianos ou os …chineses”, dizia o sr. André, de pé, de pé em riste, como bom lampião a afagar a esperança da nossa morte. Queria dizer-lhe que não, que eram “ucranianos” mas não tive vagar. Na TV, assim de frosques, o Sporting não jogava grande coisa e mantinha um low-profile em doses massivas quanto baste para adormecer os ucranianos, um cavalo garrano, e a nós, claro, porquanto em dez minutos já me apetecia uma segunda cerveja. Quando dei por mim estava a pontapear a mesa em jeito de ritual e a ressoar aquela amostra de nadas em teatralidade futeboleira. Parece que é assim que se ganha. E, afinal, o(s) tipo(s) eram “brasileiros…estes tipos não desistem…não desistem…”
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Um comentário:
Um dos melhores artigos sobre o jogo de ontem. Com ou sem ironia, chega lá... e é preciso n desistir.
também gosto do blogue embora não seja muito a minha onda...
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