junho 27, 2008

Teatro dos sonhos

Teatro Romano de Braga

Hoje, a sério, quase fui ao teatro. Evoco os Gregos a enlaçar a vida num palco em anfiteatro. Recordo Coimbra num desmascarar de corpos em audições, idas, vindas, idas, vindas, de um ensaio. Gente sem pasmo, sem leituras, sem pensamento. Gente a vir de um ensaio. Raramente encontro peças que valham a lembrança de um cotovelo na face. Um murro fechado na sombra. O café (que já não existe) circunspecto recolhe esses artistas da coisa artística.
Mais devagar, escolho um Orson Welles a timbrar um verão de enganos. Um vagão arejado. Ao menos, posso fazê-lo.

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