De Beckett li com surpresa e prazer "Malone está a Morrer". Foi-me emprestado por um colega em Coimbra (onde andas colega? - colegas são as putas), o rapaz tinha conhecido uma rapariga (quem diria) e convertera-se ao vegetarianismo (por algum tempo). Assisti ao seu último coelho (mal estufado). Foi, talvez, durante esse coelho, ou depois, não sei, que cheguei a Beckett, ao "Malone está a morrer", lendo-o de fio a pavio, entre cervejas e uma ou outra bifana. Era comum ver Beckett na boca de alguns seres humanos em Coimbra, gente do teatro (salvo seja), gente dos lenços palestinianos, algures, da política radical de trazer por casa, em suma, malta que fazia de conta que lia e que era artista. Ficaram, até hoje, à espera de Godot. De Dario Fo não tenho (ainda) nada para dizer. Sério.
PS: esqueci-me do "Molloy". Malta alguém conseguiu acabar o Molloy?...
PS: esqueci-me do "Molloy". Malta alguém conseguiu acabar o Molloy?...
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