Na segunda parte não contei um remate enquadrado com a baliza. Pouco importa. O Bas Dost chega e vai sobrando (já o tinha feito na primeira parte) para as encomendas, e o Acuña, vá-se lá saber porquê, tem a mania de dar alguma intensidade ao jogo, ainda que inconsequente. O Bruno Fernandes desde que conviveu em conferências de imprensa com o Cintra (e, quem sabe, com o seu amigo que percebe de futebol) teima em não encarreirar no jogo, pelo menos dentro de campo. Até nisso há mão do Peseiro. O Nani vai-se passeando de peito feito, cabeça levantada, mas sem futebol digno desse nome. A sensação que fica é que o Gudelj até passa por jogador da bola neste conjunto de banalidades, e o Gaspar continua a marcar bem com os olhos. Raramente uma jogada sobrevive, faça chuva ou faça sol, a um ou dois toques com desmazelo à mistura.
Acabamos à toa, contra dez. Talvez por isso terá entrado o Misic, para equilibrar as coisas. Ganhámos, com ou sem casos, lá ganhámos. Mas não conseguimos enganar ninguém, a não ser os próprios. Não há chuva ou vento que nos leve a ilusão. Nem em Lisboa.
(publicado originalmente aqui)
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