Não sei se repararam na
interrogação ao lado do leão? Não? Na verdade não é visível, de todo. Atentemos
então na do título. Um tipo sai de casa a meio da tarde de domingo, deixa um
livro e alguns pensamentos daqueles alienígenas para trás, toma banho mais cedo
(não necessariamente por esta ordem), encontra a malta e começa a sportingar, meio
caminho andado para um pacemaker, isto sem contar com os apitos. Vai daí começa
o jogo, na verdade uma cena embrulhada em papel de batatal, chuta daqui e dali,
marcamos logo um golo prontamente invalidado pelo apito e percebemos que o que
se passava ali tinha um argumento, daqueles rapetas, previsível, com todas as
mesmices que se impõem a filmes de merda, mas ainda assim um argumento, cuja única
ideia verdadeiramente apalavrada com o cérebro seria: a equipa das listas
verdes e brancas horizontais, neste caso vestida de tapete da páscoa à paisana
pendurado à janela, não pode ganhar o jogo, ok? Em caso destes não nos resta outra
alternativa do que pedir uma cerveja embrulhada em cigarros. Foi o que fizemos.
Quando até um Pravda ou outro lhes reconhece o talento, quer dizer que está
tudo encaminhado, não?
[*frase título sacada de um cena do Cortázar, sem interrogação, e brisa leonina].
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