Para lutar
contra o mal recomendava a aprendizagem da leitura, uma leitura que compreendia
os números, as cores, os sinais e a disposição dos objectos minúsculos, os
programas de televisão nocturnos ou matinais, os filmes esquecidos. Não
acreditava, no entanto, na vingança: era contra a pena de morte e a favor de
uma reforma radical das prisões. Andava sempre armado e defendia o direito dos
cidadãos a andarem com armas, único meio de prevenir a fascização do Estado.
“Estrela
Distante”, Roberto Bolaño.
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