Derivado ao muito trabalho desperdiçado em horas vagas, apenas hoje, enquanto desmantelo todo um sistema neuropsicomotor alicerçado num procedimento rotineiro que demorou dois anos a construir de raiz, apenas hoje, digo, estou em condições de analisar superficialmente o estado das coisas. A saber, para começar aquela notícia que passou ao lado da gaiola da luz: Portugal paga 34,4 mil milhões em juros à troika. Este valorzeco é para aí ou mais metade do empréstimo, depois de se pagar o valor total do empréstimo, claro. Um óptimo negócio, já se vê. Entretanto a Itália, por sorte, já se junta a este grupo avançado de caminheiros rumo ao abismo. Modernos, ainda assim não resistimos à devassa alheia por aí fora, mas em conformidade passam-nos ao lado cenas sem próximos capítulos dentro de casa, nunca se sabe. Por exemplo, da mesma forma que a cena da Grécia nunca cá arribaria, também esta cena da Grécia nunca cá vai arribar, pois não?: Surto de malária na Grécia sem risco de contágio a Portugal.
*Frase título retirada de "Milénio I. Rumo a Cabul" de M.V. Montalbàn
*Frase título retirada de "Milénio I. Rumo a Cabul" de M.V. Montalbàn
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