Devo a uma confluência mefistofélica ocorrida entre um fogão e a parte eléctrica de um edifício (no qual aparentemente habito), um conjunto de convulsões tenebrosas (do ponto de vista alusivo ao ambicionado marasmo que por aqui se pratica). Terá sido durante a execução de um estufado espantosamente composto e aromático, para não dizer mais, que, sofregamente, o destino murmurou a sua mão raquítica mas omnipresente. Pensei logo num espelho. E depois recordei um sonho nocturno da noite passada. Depois ainda, matutei (por deferência) no J.L Borges, tendo em conta a cópia (para não dizer plágio) do meu pensamento. Mas que porra. Que escrúpulos: ”tenho lá culpa de pensar em cenas já pensadas ou escritas pelo Borges…”. O pior veio depois. Uma desculpa esfarrapada por apreciar leões (olha o Sporting e a juba leo), mas sobretudo tigres e mais tigres. Como o Hobbes. Como este. E como este.
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