Andam por aí indivíduos cheios de "princípios". E, à parte disso, decididos a governar; ou, pelo menos, a ter poder. Qualquer poder. Nem que seja um número três para a junta de freguesia, sempre são uns trocos e uma roupagem para laborar nas azenhas e subterrâneos da tachice. Esse poder meus caros, o tal poder, o status loja dos trezentos, contamina as deambulações erráticas do nativo, pega-se, com a força, assim mesmo, da epidemia (sem linha 24 que a valha), até contaminar os derradeiros refúgios da inteligência. É uma minúscula (e suposta?) vantagem de expressar o “eu”, a sublimação derradeira do cacique até às entranhas da fístula social. O fim da linha da cagadeira. E ainda assim, assemelhando-se, muito de perto, ao culto do (pseudo)canudo, do veículo com estofos de cabedal (último a sair), cunhado ou irmão da viagem imprescindível à punta das canas, da casa a 25 anos; sinónimos, aliás, do mais selvagem dos individualismos europeus, alicerçado na insipiência nativa: a sobeja da malga de sopa a escorrer pela camisa; o olhar baço e cobarde que assiste à sua putrefacção; (muito) bacalhau a encher o prato e a substituir o ruído cognoscível da sardinha para dois (naquele tempo!). Naquele tempo é hoje. Um século XIX (para não recuar mais), reconhecível nos urinóis políticos e nos debates abstémicos. Um enfado prazenteiro. A inexistência de qualquer mundo. E, no fundo, como uma onda, ou se quiserem, uma vaga de fundo, à benfica, essa inexplicável ténia que escuta fado, vai à tourada, e termina com dores nas cruzes…
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